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O valor dos negócios inviáveis

As pessoas precisam viver, e empenham uma quantidade enorme de suas vidas cumprindo tarefas para ganhar o dinheiro necessário para viver. Os que tem dinheiro o bastante não apenas para suas vidas, mas para permitir a vida dos outros, distribuem as tarefas, ou seja, têm o poder de decidir o que vai ser feito, ou não, na sociedade. E sua escolha, normalmente, é “só vai ser feito aquilo que pode ser transformado em mais dinheiro”. Os “negócios viáveis”.

Não quero mais saber da distopia que não é revolução.

Alphaville, o primeiro bairro de condomínios fechados do Brasil, restrito para os mais abastados, retirou seu nome de uma distopia francesa de 1965, que protestava conta a artificialidade da vida sem sentimentos governada pela tecnologia.
Meritocracia, a mais badalada ideologia que diz defender sistemas justos, nasce em uma distopia inglesa de 1958, que protestava contra um sistema educacional discriminatório, que tinha escolas de elite para os que iam para a universidade, e escolas técnicas, para formar mão de obra.

A Difícil Arte da Conversa

“Para uma crítica da violência” é um daqueles textos do Walter Benjamin que, ou você não entende, ou mudam seu entendimento para sempre. Os parágrafos finais, depois de várias páginas falando sobre como é a violência, real e potencial, que sustenta a estrutura de todas as sociedades complexas, porque medeia todos os conflitos, ele solta a bomba: “Mas o que seria o contrário da violência? A conversa.”

Fetiche, Alienação e Inteligência Artificial

Arthur C. Clark tem uma frase famosa que diz que “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”, o que mostra que ele, mesmo que indiretamente, concorda com Marx, que diz que a mercadoria se fetichiza quando somos alienados do conhecimento de como a produzir.

A plataforma da esquerda precisa ser a liberdade de Adão

Certa vez, um professor resumiu todos os conflitos da História a “quem vai trabalhar para eu poder ficar a toa?”, o que não deixa de ser uma maneira…

Como se combate a má-fé? — Repressão

Este post é a terceira, e última, parte de uma série, sobre a Má-Fé Institucional. Leia as outras partes: Se o primeiro mecanismo da má-fé é a exigência…

Nem toda comunicação social é de massa

Nos círculos de esquerda existe uma discussão intensa sobre comunicação e seu papel político, mas às vezes sinto que existe uma grande incompreensão sobre os papéis da comunicação. Assumem que toda comunicação pública é comunicação de massa, e que tem como objetivo “agitação e propaganda”. Mas nada podia estar mais errado.

Como se combate a má-fé? — Acesso

Entender a má-fé institucional é bom, mas importante é combatê-la. Este post é a segunda parte de uma série, sobre a Má-Fé Institucional. Leia as outras partes: O…

O que é “má-fé institucional”?

“A máquina rouba” talvez seja a melhor resposta. A má-fé institucional é um conceito do sociólogo Pierre Bourdieu que tenta explicar o descompasso entre o discurso das instituições…

Vale a pena convidar ao desenvolvimento?

Alerta de blambers (jargão) e links explicando coisas. Existe alguma polêmica entre os economistas sobre a existência do “desenvolvimento a convite”. Críticos dizem que os casos são melhor…

Monitoria e Controle

Me disseram há muitos anos que a consciência é “um estado de monitoria e controle”, e desde então me espanto com o quanto sou consciente. É quase irreal…

Mas qual risco fiscal?

A discussão sobre a taxa básica de juros do Brasil, a SELIC, é assombrada pelo fantasma do risco fiscal, mas vamos conversar a sério sobre o tema. (Alerta…